SERVIÇO

Temporada:
1º de Julho a 06 de Agosto de 2019

Horário:
Segundas e Terças-Feiras – 19h

Local:
Teatro Firjan Sesi Centro
Av. Graça Aranha, nº 01 – Centro – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2563-4163

Ingressos:
R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia-entrada)

Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Gênero: Comédia

FICHA TÉCNICA

Autora: Carla Faour
Direção: Dani Barros
Elenco: Kadu Garcia e Paulo Giannini
Cenário: Fernando Mello da Costa
Figurinista: Bruno Perlatto
Iluminação: Renato Machado e Maurício Fuziyama
Direção musical: Rodrigo Marçal
Designer gráfico: Daniel de Jesus
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Redes Sociais: Letícia Bueno
Direção de produção: Kadu Garcia e Paulo Giannini
Realização: Saravá Cacilda Projetos Culturais



PROCÓPIO

“PROCÓPIO” REALIZA TEMPORADA POPULAR NO TEATRO FIRJAN SESI

Após temporada de sucesso no Sesc Copacabana e Teatro Serrador, espetáculo que aborda uma cidade sem arte reestreia no Centro do Rio de Janeiro.

Depois de duas temporadas significativas no Rio de Janeiro, o espetáculo “PROCÓPIO” retorna ao público carioca, desta vez em temporada popular a partir de 1º de Julho no Teatro Firjan Sesi Centro. Idealizado por Kadu Garcia e Paulo Giannini, que atuam e produzem o espetáculo, o texto de Carla Faour, também idealizadora desse projeto, é dirigido por Dani Barros e reforça a importância de falarmos de arte nestes tempos.
A cena se passa no futuro, onde os moradores de uma praça são afetados por um “decreto” que muda a vida de todos – toda e qualquer manifestação artística está proibida. Neste contexto, dois estranhos se encontram no interior de um prédio abandonado, e a tensão da convivência forçada e suas opiniões divergentes sobre a ordem estabelecida provocam situações que vão revelando – com humor, poesia e humanidade – as mudanças na vida desses dois homens.

“Após a premiação de Galápagos, nosso outro texto, começamos a pensar em um novo projeto, dando prosseguimento ao nosso compromisso com a dramaturgia brasileira – elaborando mais um texto inédito para dois atores. Chamamos a Carla para escrever, acompanhando o fluxo de acontecimentos que atropelavam o Brasil, ouvindo as urgências que nos circundavam, e convidamos a Dani Barros para conduzir nosso destino em direção ao futuro criado pela Carla. E seguimos os dois no palco, mais uma vez, dando voz as nossas inquietações”, relembra Kadu.
A montagem propõe um exercício sobre o futuro e uma provocação sobre o nosso tempo e nossa história. Em cena, possíveis consequências na vida de dois homens que buscam sobreviver em meio à profunda aridez cultural. No nome do espetáculo, uma homenagem ao ator, diretor e dramaturgo Procópio Ferreira, considerado um dos grandes nomes do teatro brasileiro, que, em 62 anos de carreira, interpretou mais de 500 personagens em 427 peças.

“Quando começamos a nos reunir, tínhamos o desejo de falar sobre o momento político e cultural que estávamos vivendo. Achamos que seria mais eficaz nos descolarmos da realidade, para que pudéssemos enxergá-la melhor, dando um salto no tempo e imaginando um futuro. Desse desejo nasceu esta nossa ficção futurista, que se passa numa praça imaginária. Procurei falar sobre as dores dos personagens de forma bem-humorada e poética. A peça é uma provocação pra que a gente ria e reflita sobre um hipotético futuro do nosso presente”, reforça a autora Carla Faour.
Dani Barros, que estreou na direção em “Dançando no escuro”, baseado no filme do dinamarquês Lars Von Trier, ressalta suas escolhas cênicas. “Minha proposta é o foco no trabalho do ator, a partir da sua relação com o texto e com todos os elementos cênicos. São dois personagens num prédio abandonado e um convite ao exercício de pensar um futuro sem arte. Como diria Sotigui Kouyaté, um grande mestre das artes cênicas: ‘o teatro é o lugar onde vamos para esclarecer a visão’”, finaliza.