SERVIÇO:

Temporada:
06 a 30 de Junhode 2019

Horários:
Quinta-feira a segunda-feira – 20h

Local:
Sala Dois – Espaço Cultural Sérgio Porto
Rua Humaitá, 163 – Humaitá – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2535-3846

Ingressos:
R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia-entrada)

Duração: 60 minutos

Classificação: 18 anos

Gênero: Drama

 

FICHA TÉCNICA:

Criação: Jeff Fagundes
Supervisão de Direção: Ricardo Rocha, Julia Limp e PaluFelipe
Elenco: Jeff Fagundes
Direção Musical: Pedro Moragas
Direção corporal: Palu Felipe
Cenografia e Indumentária: Bidi Bujnowski
Direção de Produção: Alessandro Zoe e Jeff Fagundes
Direção de Comunicação: João Assis
Estratégia: CRIVO
Produção Executiva: Fernanda Chazan
Assistência de Produção: Núria Kiffen
Operação de Luz: Jorge Oliveira
Programação Visual: Lukas Stonem
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Direção de Produção: Alessandro Zoe e Jeff Fagundes
Realização: Coletivo Egrégora



IROKO – MEU UNIVERSO

“IROKO – MEU UNIVERSO” ESTREIA NO SÉRGIO PORTO

Apresentado pela primeira vez na Espanha e convidado para circular por outros países, monólogo de Jeff Fagundes estreia em temporada no Rio de Janeiro.

A partir do dia 06 de Junho, a Sala II do Espaço Cultural Sérgio Porto apresentará a trajetória de um menino que, buscando conhecer a história e o mundo, acaba por encontrar a própria identidade. Esse é o mote de “IROKO”, solo de Jeff Fagundes, jovem negro que é ator, diretor teatrale fundador do Coletivo Egrégora–grupo carioca de estudos cênicos formado por negros e o único da América Latina  a ocupar o comitê Jovens Artistas Promissores (Network ofEmergingArtistsandProfessionalsNEAP) do Instituto de Teatro Internacional (InternationalTheaterInstitute – ITI) da UNESCO.

No espetáculo, é retratado o quanto a migração pela procura de oportunidades de uma vida melhor acaba se tornando um processo quase escravocrata para muitos, principalmente na hora de largar a própria cidade ou país por um sonho e não encontrar o que era procurado.Representação do tempo na nação africana Ketu, Iroko é a árvore que liga e anota todas as histórias com suas conquistas, lágrimas e viagens.

Não por acaso, foi numa viagem que o espetáculo teve início – em 2017, Jeff foi convidado pelo ITIpara mostrar uma cena do processo de criação do seu solo teatral. Iroko, então, viajou pela primeira vez a Segóvia, na Espanha, para se apresentar no Congresso Internacional de Teatro.

Em virtude dessa apresentação, o jovem de 27anos foi convidado a exercer o cargo de Secretário de Colaboração no comitê da UNESCO. Em 2018, também a convite da instituição, realizou e capitaneou o 1º Festival Internacional de Intercâmbio Teatral no Rio de Janeiro (NEAP Fest), evento gratuito que proporcionou a jovens artistas brasileiros a troca de experiências com artistas de teatro vindos de três continentes.

Com a apresentação no Festival, o solo teatral cresceu e se tornou o monólogo “Iroko – Meu Universo”, recebendo convites para participar de festivais no Nepal, Zimbabwe e Colômbia. “Trazer alguns países para ver o processo de construção da peçanos abriu muitas portase linhas de pensamento a respeito do que é identidade. Para eles, é muito interessante a maneira abrasileirada que lido na construção da peça, usando as técnicas e referências de vários países e puxando para um lugar mais ancestral desse nosso corpo, que ainda está em diáspora. Fazer essa peça é mais que apenas um apresentação, mas também uma forma de questionar e provocar outros corpos negros como o meu a respeito da sua própria grande árvore genealógica. Da onde viemos e o que é esse nosso espaço no mundo contemporâneo?”, finaliza Jeff.

SINOPSE:

“Iroko – Meu universo”conta a trajetória de um menino que queria conhecer a história e o mundo, mas acaba encontrando a própria identidade. Irokoé a representação do tempo na nação africana Ketu, a árvore que liga e anota todas as histórias com suas viagens, lágrimas econquistas. Iroko é a árvore que liga todo o mundo.