Filho do Pai

SERVIÇO

Local: Sesc Tijuca – Rua Barão de Mesquita, 539 – Andaraí – Teatro 1

Temporada: De 3/08 a 19/08

Horário: 20h

Valor: R$ 30( inteira para os demais), R$ 15 (estudantes até 21 anos,  estudantes e maiores de 60), R$7,50 (para comerciários)

Classificação etária:14 anos

Lotação: 228

Tel:  (21) 3238-2139

 

Ficha técnica:

Atores:

Antonio Pitanga

Nando Cunha

Autor: Maurício Witczak

Direção: Clarissa Kahane

Produção Executiva: Rafael Braga

Coordenação de Produção: Simone Nascimento

Realização:  SESC, CRIAMOS PRODUÇÕES e NC PRODUÇÕES

Stand in: Marcelo Capobiango

Iluminador: Aurélio di Simoni

Direção de Musical: Isabela Vicarpi

Cenário e Figurino: Desirée Bastos

Assistente de Direção: Rose Lima

Assistente de Produção: Priscila Gomes

Transporte: Reinaldo Cunha dos Santos

Catering: Luciene Santos

Fotografia: Brown / Marco Brendon

Assistente de Fotografia: Mabru Rodrigues

Mídias Sociais: Letícia Bueno

Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê / Gisele Machado

Apoios: Ternos Raffer e Espaço Jackie Britto



Filho do Pai

Antonio Pitanga e Nando Cunha protagonizam espetáculo “Filho do pai”

Em curta temporada no Sesc Tijuca, peça estreia no dia 3 de agosto e  retrata reencontro entre pai e filho

Pela primeira vez juntos no palco, os atores Antonio Pitanga e Nando Cunha estreiam a peça “Filho do pai”, de Maurício Witczak, no dia 3 de agosto no Sesc Tijuca, de sexta a domingo às 20h, até o dia 19/08. O espetáculo dirigido por Clarissa Kahane revela o encontro entre um pai e seu filho, que está ensaiando a peça Hamlet. A partir desse encontro constrangedor entre pai e filho, que nitidamente parecem dois estranhos, é estabelecido  um duelo de palavras, que aos poucos vai desvendando a tensa relação entre eles. Um passado sombrio e diversos conflitos mal resolvidos vêm à tona.

Além de mergulhar no mais profundo e íntimo dessa relação parental e revelar o quanto o amor pode ser assombroso ou libertador, o texto faz uma homenagem a um dos principais personagens da dramaturgia mundial: Hamlet.

“Trabalhar com o Nando Cunha e Antonio Pitanga é uma honra. Dirigir um espetáculo que conta a intensa história sobre a relação de um pai com seu filho, uma relação universal, é um privilégio. “Filho do Pai” é uma peça com conflitos, descobertas e amores comuns a todos nós” explica a diretora Clarissa Kahane.

A encenação flerta com a metalinguagem, na medida em que o cenário proposto é o próprio palco de um teatro onde o filho está ensaiando a peça Hamlet. “Estou muito feliz em realizar este projeto, que estava na gaveta há dez anos. Honrado em dividir o palco com Antonio Pitanga, um monstro do cinema e do teatro, um ator completo. Fizemos questão de reforçar o protagonismo  negro e falar sobre a relação entre  pai e filho” declara Nando.

Quais são as verdadeiras heranças que podemos deixar pra quem amamos? Poético, dramático, e por vezes até permeado por humor, assim é o espetáculo “Filho do pai”. Uma das fortes reflexões que o texto pode provocar é: Será que até mesmo os acontecimentos trágicos podem gerar a redenção do ser humano?

“Esse espetáculo é um presente neste momento em que me preparo para completar 60 anos de carreira e 80 de idade. São dois atores negros num universo shakespeariano onde não estamos discutindo a questão da dívida histórica. Pra mim é um honra trabalhar com Nando, a nível  de idade ele é um jovem, estou bebendo muito nessa fonte do conhecimento, do carinho e das relações. Já dizia Glauber Rocha” Quer ser ator, faça teatro” comemora Pitanga.

“Ver esses dois grandes atores se deleitando com a minha dramaturgia é mais do que um privilégio, é um presente dos deuses do teatro. O querido e talentoso Nando Cunha, na pele do filho e vestindo o personagem do pai, nada mais, nada menos do que o extraordinário Antonio Pitanga, um dos maiores ícones da arte dramática brasileira. E isso tudo sobre a batuta da delicada e sensível diretora Clarissa Kahane. Sinto-me abençoado em ter essa oportunidade. Acho que será um encontro histórico nos palcos e não marcará só a minha vida, dará também um novo sentido a minha jornada como dramaturgo e poeta.”

Autor Mauricio Witczak