SERVIÇO:

40 ANOS ESTA NOITE

Temporada:
12 de janeiro a 25 de fevereiro de 2019

Horários:
Sábado – 21h
Domingo e 2ª Feira – 20h
(Haverá um debate toda 2ª feira após o espetáculo)

Local:
Teatro Ipanema
Rua Prudente de Morais, 824 – Ipanema
Telefone: (21)2267-3750 / 3518-5220

Ingressos:
R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)

Ingressos à venda online no riocultura.superingresso.com.br  ou na bilheteria de 5ª à 3ª feira, aberta com uma hora antes do início do espetáculo que estará em cartaz naquele determinado dia.

Duração: 90 minutos

Classificação: 16 anos

 

FICHA TÉCNICA:

Texto e Argumento: Felipe Cabral
Ideia Original: Gisela de Castro
Direção: Bruce Gomlevsky
Elenco: Felipe Cabral, Gabriel Albuquerque, Gisela de Castro e Karina Ramil
Assistente de Direção: Bruna Diacoyannis
Cenário: Fernando Mello da Costa
Figurino: Carol Lobato
Iluminação:Felício Mafra (Russinho)
Trilha Sonora: Kleiton Ramil
Preparação Vocal: Verônica Machado
Fotos de Divulgação: Dalton Valerio
Design Gráfico:Redson
Redes Sociais: Rafael Teixeira
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Direção de Produção: Luciana Duque
Produção Executiva: Tatiana Alvim



40 ANOS ESTA NOITE

ESPETÁCULO LGBTI+ INÉDITO, “40 ANOS ESTA NOITE” ESTREIA NO TEATRO IPANEMA

Abordando de maneira delicada e divertida a questão das novas famílias homoafetivas,texto de Felipe Cabral recebe direção de Bruce Gomlevsky.

Intencionando uma bem humoradae necessária discussão sobre a formação de famílias homoafetivasna contemporaneidade, está em cartaz no Teatro Ipanemaa peça “40 ANOS ESTA NOITE”, argumento e texto de Felipe Cabral sobre ideia original de Gisela de Castro e direção de Bruce Gomlevsky. A comédia dramática LGBTI+ discute questões relativas à sexualidade, relações parentais, gênero e preconceito através do encontro de dois casais homoafetivos na noite de comemoração pelos 40 anos de Gabriela. Morando junto com sua namorada, Clarice, ela convida o amigo de infância Bernardo e seu namorado João para uma discreta celebração, e surpreende a todos com o convite para que Bernardo se torne o pai do filho que as duas estão tentando ter, sem sucesso, através da inseminação artificial.

“São quatro personagens muito diferentes que se veem diante de uma oportunidade única: formar uma família. Como cada um encara isso é o conflito que os empurra um contra o outro”, sintetiza Felipe sobre seu mais recente texto para teatro. Roteirista da série “Vai Que Cola”, do Multishow,colaborador da novela “Bom Sucesso”, que estreia em Julho na TV Globo, e apontado em 2015 como um dos jovens mais influentes na comunidade LGBTI+, o jovemautor mantémo humor como marca do seu trabalho. “O mais importante pra mim é que a individualidade das personagens me permitiu levantar debatessobre política, orgulho, amor, sexualidade, maternidade e, o principal, o conceito de família. O que é uma família, afinal? O mundo está aí para nos mostrar que os arranjos são os mais diversos possíveis”, analisa.

Para o diretor Bruce Gomlevsky, é um mérito abordar temas profundos e polêmicos que possibilitem o público rir e, ao mesmo tempo, refletir. “Me interessei pela qualidade deste texto inédito, nacional, contemporâneo e muito  bem escrito.  A peça tem como tema principal o amor, e qualquer maneira de amor vale a pena e merece respeito. Os personagens em cena precisam refletir sobre que tipo de família pretendem e querem construir, então o público pode esperar  entretenimento com reflexão”, complementa Bruce, que dirige Felipe no teatro pela segunda vez.

A ideia é que a plateia sinta a tensão e pondere os pontos de vista de cada um na construção dessa nova possível família. “Como um jovem gay, faz todo sentidousar a arte para expressar meus conflitos, falando sobre o preconceito sofrido pela comunidade LGBTI+, tentando sensibilizar as pessoas com as minhas questões e, a partir da minha experiência, conseguir fazer algo para melhorar o mundo”, torce Felipeque, além de assinar o texto, está em cena como João. Completam o elenco Gabriel Albuquerque, Gisela de Castro e Karina Ramil.

A montagem pretende inserir os espectadores de forma ampla no universoLGBTI+, realizandodebatesapós as sessõesde2a feira e sorteio de livros a cada apresentação.“Acredito que estamos vivendo uma transição em termos de visibilidade desta temática. Eu acho sensacional que tenhamos mais peças assim, até para que o público não seja somente de espectadores LGBTI+. Se eu assisto peças onde o conflito é centrado em personagens heterossexuais e isso nunca foi um problema pra mim, por que o contrário seria?”, encerra o autor.